Por: Daniel Cavalcanti
Quem teve a ousadia de sistematizar o conhecimento e racionalizar a ciência foi de todos, o maior infeliz em seu trabalho. As ciências exatas – hoje dominantes – são sim importantes ao conhecimento geral e ao conforto do homem. Saúdo todos que fazem delas objeto de estudo e pesquisa.
Mas tenho de falar-lhes: não há na pouca exatidão que move o mundo, metade da beleza existente no interior de uma boa filosofia. Temos a ciência como instrumento responsável pela melhoria da nossa qualidade de vida, reparando nossas doenças e preenchendo o espaço que há em nossos corações.
Tanto entregamos ao material e tão pouco reservamos ao espírito. É preciso fazer da alma o objeto central de nossas aspirações. Sermos antes de qualquer coisa, humanos, providos de um espírito que rege as vontades do corpo para então pensarmos em ter algo que vá além de nossas diversas aptidões naturais.
Só é capaz de entender o diferencial da paz e do amor aquele que realmente consegue incorporar tais valores à sua vida de forma plena. Conceito visto no ditado não tão popular: ‘apenas um anjo é capaz de reconhecer outro’; para tal efeito, convido todos para uma busca constante pelo real conhecimento humana, baseado apenas no próprio homem.
Com tais sentimentos recomendo que procurem em tudo apenas a luz,a vida e o amor; todo o resto aparecerá como consequência.