Vivemos apenas uma vez?

Richard Shimoda, F.R.C.

A reencarnação é um tema polêmico e que apareceu no ocidente recentemente em comparação com a antiguidade dessa doutrina. Ela é aceita por inúmeras religiões do globo, entre elas o hinduismo, o budismo, o judaísmo e algumas linhas do islamismo. O Cristianismo está entre as poucas religiões que não a aceitam.

Muitos pontos de vista foram apresentados para se justificar tanto a veracidade como a falsidade da reencarnação. Contudo, se concordarmos que existe um procedimento analógico que permite situar os fenômenos universais em concordância entre si, podemos ter uma nova luz sobre a reencarnação.

Observando a natureza, verificamos que morte e renascimento são uma constante, e que não parece haver um cessar repentino nesse movimento. Desde o exemplo da lagarta que se transforma em borboleta, até a da semente que origina uma árvore, a reincorporarão de um princípio em outro parece lógica. As próprias células humanas são substituídas, ou renascem, a cada período e no decorrer de sete anos há como que uma renovação total do organismo.

Da mesma forma, pode-se concluir que o homem não seria exceção a esse fenômeno universal. Seu corpo, após a morte, decompõem-se em elementos que entrarão na fabricação de outros corpos. Pode-se inferir daí que sua consciência também se reincorpora, de alguma forma, em uma nova roupagem, não necessariamente igual à antiga.

Relatos de pessoas que recordam vida passadas estão se tornando cada vez mais abundantes e começam a chamar a atenção da ciência. Os Rosacruzes sempre consideraram a reencarnação um fato, pois apenas uma vida humana não seria suficiente o aprendizado que o homem tem precisa em seu próprio benefício. Reencarnar significa ter outra chance de se aperfeiçoar, bem como colher os frutos, positivos e negativos, de condutas anteriores.

Published in: on 13 de abril de 2011 at 20:39  Deixe um comentário  

‘Religião de amor à humanidade’

Por: Daniel Cavalcanti

 

Fácil pode parecer.

Mas fácil não é.

Como diz o ditado: ‘pimenta nos olhos dos outros é refresco’

Não venho aqui defender nenhuma política econômica, afinal ainda estou a estudá-las.

Não vejo um real problema em privatizar um empreendimento federal, desde que seja feita da forma correta.

As privatizações trouxeram sim ganhos ao país, mas vale lembrar que os ganhos não consistem nas privatizações e sim no seu resultado. Resultado esse que poderia ser alcançado por qualquer forma de organização econômica.

A incompetência momentânea do governo fez com que a venda fosse algo necessário.

O fato da melhoria no acesso à certas tecnologias provenientes de empresas que foram privatizadas, não significa que a privatização foi o fator determinante para tal avanço.

O barateamento se deu pelo investimento no setor, criação de novas tecnologias e redução de custos. Ou seja, uma boa administração.

A dádiva do crescimento se deu pela administração bem feita e não pela mudança no setor social que estava a controlar a empresa.

Pela ineficiência do nosso sistema administrativo (isto inclui todos os três poderes e todas as suas divisões)  temos a privatização como uma boa saída.

Políticos de compreensão e nível intelectual duvidosos implantaram sistemas de administração bizarros. Vou exemplificar usando o próprio autor do texto que segue abaixo. O senhor Paulo Renato de Souza, foi ministro da educação durante o governo de F.H.C.

Utilizando o mesmo raciocínio, hoje poderíamos ter todas as Universidades Federais privatizadas.

Afinal, o senhor aqui citado tornou o funcionamento das instituições federais de nível superior algo impossível. O congelamento de verbas e salários transformaram as universidades em um verdadeiro caos educacional.

Mas não por defeitos da instituição e sim pela péssima administração realizada por Paulo Renato de Souza, que vem hoje criticar aquilo que um dia poderia ter sido solução para sua incompetência.

Enfim, privatizar é quase sempre uma solução para problemas criados pelo próprio governo. A incapacidade das pessoas que o compõe, fazem desta uma opção plausível.

Claro que existirão casos em que a venda seja algo interessante à nação, mas isto é levará muito tempo para acontecer.

Temos um governo cheio de pessoas que se dizem éticas que enchem o peito com um ar vil de ignorância e desrespeito ao povo. A esses homens que aqui não merecem este termo, lembro que ética é apenas parte do todo de um bom caráter.

“Chamamos de ética o conjunto de coisas que as pessoas fazem quando todos estão olhando.

“Já o conjunto de coisas que as pessoas fazem quando ninguém está olhando chamamos de caráter”.

 

Published in: on 21 de outubro de 2010 at 22:33  Deixe um comentário  

Relatividade de ideias

Por: Daniel Cavalcanti

Certo nível de convivência com as pessoas corretas nos leva a abranger nossa visão, nos tornando quase cegos. Acreditem, podemos enxergar algo, não somos eternamente cegos.

Mas o que veremos quando tivermos nossos olhos abertos? Descobriremos de fato o Mito da Caverna? Criaremos uma nova forma de crença? Ou simplesmente iremos ignorar todas?

Nesse ponto entra a questão relativa daquilo que tomamos como verdade absoluta. Defendo com minha vida o conceito que afirma: ‘a verdade tem várias faces, defender uma delas em prol da razão é tolice’.

Por tentar racionalizar a religião fazemos questionamentos ‘matemáticos’ dentro de um livro de histórias.

Questionamos tanto nossa própria religião que acabamos por desconsiderá-la ou inconscientemente, ignorá-la.

Como dizem os antigos: ‘um homem sem fé é um homem vazio’. Essa fé não é necessariamente uma divindade. Pode ser um simples ideal no qual depositamos nossas energias e objetivos.

A verdade, como algo praticamente indeterminável, é completamente individual. Cada ser decide o que deve –pode – tomar como verdade. Seja baseado em suas experiências de vida ou na sua crença.

Logo, temos a crença como fator modelador daquilo que tomamos como verdadeiro e inquestionável em nossa vida.

Podemos ser produzidos por ela, ou, produzi-la. Depende da escolha – consciente ou não – de cada individuo.

De tal forma, temos nossa realidade condicionada àquilo que acreditamos ser possível. A crença passa a ser um fator determinante e limitador da tua verdade. Pelo simples fato que acreditar em algo faz naturalmente com que deixes de acreditar em outra coisa.

Published in: on 2 de outubro de 2010 at 10:16  Deixe um comentário  

Quantos anos você tem?

Por: Daniel Cavalcanti

Por ter sido muito questionado a esse respeito. Resolvi escrever.

Frequente em mentes mais jovens, várias perguntas nos assolam o juízo.

Perguntas que ninguém – aparentemente – sabe responder, ou, pior ainda, perguntas que não desejamos que alguém responda.

Questionamentos que deveriam ser feitos dentro dos templos religiosos, são feitos na rua. Explico. Cada qual com sua fé, deveríamos tomar por verdade única e verdadeira a história que nos é contada dentro da nossa religião. Certo? Ou errado?

Deixando o questionamento de lado, venho relatar um fato curioso. Os jovens procuram explicações ‘extra-oficiais’ para coisas que antes só a igreja tinha direito a opinião.

De tal forma temos o crescimento da filosofia oriental – muito boa – dentro da nossa sociedade.

Eu, de religiosidade estranha para muitos. Não quero expor – nesse momento – a minha opinião.

Ouvi questionários relacionados à existência relativa de Deus e a sua idade. Curioso…

Para entender o raciocínio é preciso deixar de lado todo e qualquer ensinamento religioso quanto à existência de Deus. É preciso se deixar levar pela razão.

Bem. Pensando de forma racional, um deus qualquer só pode existir quando alguém acredita nele.

Sim… Ele pode existir. Afinal, na crença do povo está a essência da sociedade. Tome isso como um sentimento que só pode existir quando alguém se disponibiliza a senti-lo.

Um. Apenas um indivíduo é necessário para a existência de uma figura divina.

Se não houver um ‘devoto’ não haverá um deus no ‘céu’.

Esse pensamento provém da conclusão de que os deuses são fruto do imaginário do povo, como um conto de fadas levado a sério. Por mais sério que seja, por mais real que parece, é só um conto de fadas.

Seria então cabível dizer que a idade de um deus qualquer é idêntica a duração da sua religião, ou seja, o tempo que durar uma fé, será o tempo de vida de um deus.

Figurando temos os deuses gregos. Até onde sei, é uma religião extinta. Logo, o Monte Olimpo está vazio. Enquanto houve fé em Zeus e seus filhos eles existiram, mas hoje que estão esquecidos enquanto divindades, não existem.

Fechando essa janela, tomo Deus como objeto de adoração social para o bem estar. Uma forma de consolo universal que trás de alguma forma o bem à todos.

Sua existência está completamente atrelada à fé – a fé verdadeira, diferente da dissimulada que hoje se tornou comum e banal.

Então para saber a idade e o quanto real é o teu deus, olhe para sua fé que terá a resposta.

Published in: on 29 de setembro de 2010 at 22:27  Comments (1)  

TESTE: descubra o assunto do texto

Por: Daniel Cavalcanti

Certas coisas da natureza parecem encantar o homem a tal ponto, que somos capazes de esquecer a nossa integridade em prol de algo que em certo momento nos parecer maior. Digo até que maior que nós mesmos.

Não posso afirmar nem A nem B. Afinal, não tenho idade para isso. Pouco do muito dessa vida já me passou aos olhos. Mas o pouco que passou foi suficiente para notar a falta de certas coisas.

Seja por medo ou por mera burrice, destruímos – ou destruíram – a essência do mundo. E, foi da maneira mais simples. Como quem come papa quente… Pelas bordas e lentamente.

Vendo o cotidiano dessa bomba chamada de vida. Notei, ou melhor, senti a falta de algo bom e simples.

Simples, mas tão simples que passa a ser misterioso. Como uma semente que brota nas condições certas. Simples, e, misteriosa.

Diz-se até que a maior das antigas guerras ocorreu pelo seu excesso, ou pelo simples fato de existir.

Sim… Coisas boas também geram guerras. Não lembra? Pense melhor…

Frustrado fiquei ao notar que a sua falta está em todos os lugares, mas poucos notam.

Na verdade, poucos lembram dele. Um dia esteve aqui, outro na casa vizinha. Passou pela escola primária. Pousou numa igreja e depois… Sumiu.

Aquele que um dia provocou guerras, hoje não serve nem ao menos de razão para si mesmo.

Loucuras… Quantas loucuras foram feitas por ele… Quantas ele assinou como mandante?

É amigos… O mundo gira para todos, até para quem está no alto.

Àqueles que não entenderam – ou tiveram dúvida –  do que falo deixo os meus pêsames, pois texto mais claro que esse não há. A falta de compreensão só fortalece tal pensamento.

Published in: on 28 de setembro de 2010 at 16:17  Comments (2)