Por: Daniel Cavalcanti
Certo nível de convivência com as pessoas corretas nos leva a abranger nossa visão, nos tornando quase cegos. Acreditem, podemos enxergar algo, não somos eternamente cegos.
Mas o que veremos quando tivermos nossos olhos abertos? Descobriremos de fato o Mito da Caverna? Criaremos uma nova forma de crença? Ou simplesmente iremos ignorar todas?
Nesse ponto entra a questão relativa daquilo que tomamos como verdade absoluta. Defendo com minha vida o conceito que afirma: ‘a verdade tem várias faces, defender uma delas em prol da razão é tolice’.
Por tentar racionalizar a religião fazemos questionamentos ‘matemáticos’ dentro de um livro de histórias.
Questionamos tanto nossa própria religião que acabamos por desconsiderá-la ou inconscientemente, ignorá-la.
Como dizem os antigos: ‘um homem sem fé é um homem vazio’. Essa fé não é necessariamente uma divindade. Pode ser um simples ideal no qual depositamos nossas energias e objetivos.
A verdade, como algo praticamente indeterminável, é completamente individual. Cada ser decide o que deve –pode – tomar como verdade. Seja baseado em suas experiências de vida ou na sua crença.
Logo, temos a crença como fator modelador daquilo que tomamos como verdadeiro e inquestionável em nossa vida.
Podemos ser produzidos por ela, ou, produzi-la. Depende da escolha – consciente ou não – de cada individuo.
De tal forma, temos nossa realidade condicionada àquilo que acreditamos ser possível. A crença passa a ser um fator determinante e limitador da tua verdade. Pelo simples fato que acreditar em algo faz naturalmente com que deixes de acreditar em outra coisa.
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